O que é o campo "Consentimento" nos contatos e para que serve?

Com a entrada em vigor do RGPD na Europa, passou a ser obrigatório armazenar sempre o tipo de consentimento que as pessoas dão para receber comunicações.

Mas não se preocupe! Como seguimos todas as normas do RGPD, se captou os seus contatos através de um formulário double opt-in do E-goi, os dados de cada inscrição ficam automaticamente na sua conta. No entanto, se importou para o E-goi contatos europeus obtidos de outras formas (ex. por inscrição na sua loja física, num site, num evento, etc.), pode indicar o consentimento dado por cada pessoa.


 

Como especifico o consentimento que um contato deu?

Basta editar o contato (ou vários ao mesmo tempo ou até um segmento inteiro de contatos) e mudar "Consentimento" para o tipo que pretende. Se quiser atribuir um consentimento a uma lista de contatos inteira, também é simples: vá ao menu "Listas" e clique em "Opções" da lista. Na página de opções, vá a "Consentimento", faça a sua escolha e grave as opções.


 

Quais são os tipos de consentimento que posso escolher?

- Normal: É a opção pré-definida para os contatos que tem no E-goi. Se um contato confirmou a inscrição (double opt-in), o consentimento dele segue todas as normas e é portanto do tipo "normal". 

- Contratual: Para pessoas que, mesmo sem consentimento explícito, necessitam de receber comunicações no âmbito de um contrato que celebraram (ex. uma seguradora que notifica os clientes na altura da renovação).

- Obrigação legal: Semelhante ao anterior, mas de âmbito mais alargado. Um exemplo é a comunicação interna de uma empresa para os seus trabalhadores (avisos sobre tarefas, reuniões, etc.).

- Interesse vital: Caso seja obrigatório tratar os dados da pessoa para salvaguardar a sua saúde ou segurança (ex. um hospital que envia comunicações aos pacientes).

- Interesse público: Para pessoas que, na qualidade de cidadãos, devem ser notificadas por instituições governamentais (avisos tributários, jurídicos, etc.).

- Interesse legítimo: Para situações em que o tratamento dos dados de uma pessoa vai ao encontro do legítimo interesse dela mesmo que não tenha dado autorização explícita. Por exemplo, uma empresa que avisa todos os clientes sobre uma tentativa de fraude. Ou um restaurante que vai lançar uma app para smartphone e pede aos clientes o n.º de contato móvel para que possam usufruir dela. O mais importante aqui é que o interesse legítimo seja genuíno e nunca prejudique os direitos e liberdades das pessoas. Este artigo da Comissão Europeia explica.

- Qualquer tipo: Quando ainda não sabe o tipo de consentimento que o contato deu.

- Nenhum tipo: Quando o contato ainda não deu nenhum consentimento.

- Recusado: Quando a pessoa recusa dar consentimento para receber comunicações.


 

Têm mais informações sobre o RGPD e o consentimento?

Claro, este artigo no nosso blog explica tudo!